Soneto à menina delicada
Delicada, quanto suplício
Perco-me por completo
Despida, meu dialeto
Agonizo desde o início
Bonita, quanta tortura
A mulher que perdura
Por fora e por dentro
Beijo-te, que atormento
Venha, conheça o desejo
Entregue-se, mereço teu beijo
Escute apenas este recado
Antecipo o amanhecer
Prevejo nosso estremecer
E confesso o nosso pecado.
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