O paraíso do amor
Musa! Reluz a luz que me cega,
adormeço em teu leito de paz.
Reveste-se de dor que sossega,
inigualável bem esta flor me traz.
Ao flagrar-te, perco-me,
nenhum defeito, és linda, pois.
Aos prantos teus, navego-me,
para inventar o amor de nós dois.
Ao lado teu, sou desequilíbrio.
Resultado, sofro de paixão,
afinal amar significa precipício.
Indecifrável. Quero ainda assim!
Sincero sou na afirmação:
O paraíso do amor surgiu em mim...
(guilherme peruchi | trinta de novembro de dois mil e dez)