terça-feira, 30 de novembro de 2010

O paraíso do amor


Musa! Reluz a luz que me cega,
adormeço em teu leito de paz.
Reveste-se de dor que sossega,
inigualável bem esta flor me traz.

Ao flagrar-te, perco-me,
nenhum defeito, és linda, pois.
Aos prantos teus, navego-me,
para inventar o amor de nós dois.

Ao lado teu, sou desequilíbrio.
Resultado, sofro de paixão,
afinal amar significa precipício.

Indecifrável. Quero ainda assim!
Sincero sou na afirmação:
O paraíso do amor surgiu em mim...

(guilherme peruchi | trinta de novembro de dois mil e dez)