segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Reencontrando o amor verídico

Paixão. Ardência íntima sem antídoto. É inevitável, porque surge do nada. Explicação? São tantas que já não me preocupo mais em buscar um fundamento plausível que venha me trazer conforto. No início é bom, porém se persistir, de fato é sofrido. Tempo. Tem fundamento científico sua existência. Acontece que na esfera pessoal a relatividade é a sua marca mais certa. Uma vida inteira pode ser guardada, porque o amor tem paciência. Saudade. Sufoca ainda mais quando há paixão enraizada no decurso do tempo. Saudade é dor, boas memórias, boas recordações, vontade de sentir e/ou rever alguém especial. Saudade, complexa simplicidade de reverenciá-la. Reencontro. Tardio, conforme esperado. Triste, sim. Contudo, imprevisibilidades naturais. De certa forma, há de se considerar que as considerações recíprocas alimentaram uma repentina alegria deste que explana. Sinto, compreendo e sigo. Amor perdido. A maior paixão da minha vida. Inesquecível. Feminilidade ímpar. Parâmetro de companheira. Branca flor que o vento, covardemente, furtou-me. O tempo machuca. A saudade emociona. O reencontro tortura. E o amor que se perde, é o mesmo que se eterniza nas raízes da minha alma! Não vejo mais você faz tanto tempo. Que vontade que eu sinto...

(Guilherme Peruchi – 27 de dezembro de 2010)