Um amor para ser livre (II)

Assombra-me este fervor

do qual ainda desconheço.

Desejo-te com todo calor,

teu beijo sei que mereço.

Ofereço-te cumplicidade,

cuidarei do nosso pecado.

Dou-te flor e sinceridade,

ganharei afeto exagerado.

Bebo da tua fonte demais,

desrespeito haverá jamais

e seremos felizes sem dor.

Compartilhe a vida comigo,

serei teu amor e teu amigo

e de fato te dou meu amor!

(guilherme peruchi – trinta e um de maio de dois mil e onze)

Percepções intimistas (II)

Convicto vivencio esta fantasia

Quanto bem-estar ainda inexiste

Sem motivo com muita saudade

As peças íntimas viverão em paz

Sofro previamente por teu cheiro

Flor de amor rainha da perversão

A luz do teu espírito há de cessar

O nosso frescor ficará à vontade

No subconsciente atriz principal

Sem hesitar semeio por teu meio

Palavras têm força no caso irreal

Hei de jantar este teu belo corpo

Salivas navegam em ritmo lento

O som do beijo repleto de agonia

Torna-se a trilha sonora do amor.

(guilherme peruchi – dezenove de maio de dois mil e onze)

Um amor para ser livre

Feminina, ouça meu pranto

testemunhar tudo que sinto.

Meiga, nunca esperei tanto

por teu amor, eu não minto.

Adoeceu, beijo-te até sarar,

pois há verdade neste afeto.

Sorriu, abraço-te até chorar,

contigo me sinto completo.

Permita-se, revele teu calor, 

almejo um beijo demorado

que aos poucos perde pudor.

Descubra-se, junte-se a mim,

porque no dia mais esperado

nosso amor será livre, enfim...

(guilherme peruchi - primeiro de maio de dois mil e onze)