quarta-feira, 13 de junho de 2012

Namorar: direito de arquitetar o amor



Com brilho nos olhos nos amamos no escuro
Largo de mão pareceres contrários a união
As mordidas labiais incriminam a mais bela
Requisito lascívia na edificação do namoro
Insanidade anuncia um amor com equilíbrio
Sejamos respeitosos nos mimos desmedidos
Suor de paixão sem limite hidrata o futuro
A tua pele irradia após a noite desmedida
Ao meu amor tudo farei com leveza e paz
Refuto padrões convencionais de como ser
Estrada de retidão com façanhas libertinas
Está trepidante o solo deste peito esquerdo
Te deixarei assim com gosto de quero mais
Zango-me sozinho pois sou teu apaixonado.

(Guilherme Peruchi – 12 de junho de 2012)