Soneto ao presente divino
Conduzo
meu destino por uma estrada feliz,
com
sorte, das trevas a luz se fez presente.
A
divindade me deu tudo que eu sempre quis,
grato,
protagonizo um amor sem precedente.
Sua
formosura me abateu, fiquei sem defesa,
os
olhos mais bonitos me deixaram na lona.
Sempre
me vejo contigo, nenhuma surpresa,
me derreto
de plano quando beijo minha dona.
Nas
profundezas da solidão resisti fortemente,
sabedor
que a pessoa especial um dia aparece.
Meu
novo amor é lindo, Deus ouviu minha prece.
Fiz
as pazes comigo, não sou mais descrente.
Cuido,
mimo, canto, protejo, abraço, beijo a flor.
Sou
ardência, clemência, amigo, amante e amor.
(Guilherme Peruchi)