segunda-feira, 29 de março de 2010

Soneto à menina charmosa


De plano meu coração foi subtraído,
restou-me um trago para sobreviver. 
Fiquei com meu peito todo partido,
venha preenchê-lo senão vou morrer.

Beleza por si só enjoa rápido demais,
somente bonita não há dor de saudade.
És muito mais que charmosa, és mais,
consinto nosso desejo e nossa amizade.

Desfaleço nesta paixão crua e insana,
respirando-te a alma que me assanha,
pleno da paixão sem nada de achismo.

Acalmo-te, afinal pego-te de jeito,
matar-te-ei de prazer com todo respeito.
Assumo: amo-te na beira do abismo!

(Guilherme Peruchi)

2 Comentários:

Às 29 de março de 2010 às 23:51 , Anonymous Anonymous disse...

Guiilherme, gostei demais...parabéns...
Continue assim...
Abraços primo.
Vera Peruchi.

 
Às 29 de maio de 2010 às 12:45 , Anonymous Anonymous disse...

Guilherme,
Parabéns. Lindo, Lindo, Lindo este soneto. Cadê seu livro?
Abraços e muitíssima inspiração.
Adriana Soares (EMERJ)

 

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial