quarta-feira, 8 de junho de 2011

Doze de junho


Perdido pelo namoro mais sutil,
afinal esta menina me apaixona.
Mergulhado no teu ventre fértil,
feito um homem sem vergonha.

Adormeço ao suspirar teu amor,
visto que por ti respiro a paixão.
Corpo do qual me mata de calor,
pois o sangue entra em erupção.

De mãos dadas seremos felizes,
de olhos fechados nos amamos
para fecharmos todas cicatrizes.

Corpo meigo que me traz calma,
rogo que uma menina tenhamos
para eu amá-la do fundo da alma.
                                                                                         
(guilherme peruchi – oito de junho de dois mil e onze)

14 Comentários:

Às 8 de junho de 2011 às 02:04 , Anonymous Anônimo disse...

sempre criativo!!!

 
Às 8 de junho de 2011 às 02:07 , Anonymous Gabriel Rocha Venturim disse...

Nesta data meu amigo, será assim: "De mãos dadas eramos felizes, de olhos fechados a gente se amava, agora só restam cicatrizes."

 
Às 8 de junho de 2011 às 12:03 , Blogger Camila disse...

LINDÍSSIMO!

 
Às 8 de junho de 2011 às 12:04 , Anonymous Felipe Cabral disse...

Concordo com o Gabriel acima, o tocante das palavras hoje apenas realçam a dor da perda. Mas sempre belas são suas palavras. Parabéns amigo

 
Às 8 de junho de 2011 às 12:23 , Anonymous Anônimo disse...

Mto lindo !

 
Às 8 de junho de 2011 às 12:24 , Anonymous Juliano Feitosa disse...

Muito bom!!! Parabens.

 
Às 8 de junho de 2011 às 12:58 , Anonymous Anônimo disse...

lindo, lindo! Parabéns.

 
Às 8 de junho de 2011 às 13:27 , Anonymous Anônimo disse...

Como sempre, encantador com as palavras... Linda,linda!!
Beijos no coração!!
Thiêzy Menegassi

 
Às 8 de junho de 2011 às 14:21 , Anonymous Larissa Santos Oliveira disse...

Nossa... quanta inspiração.
Essa data promete hein!!!
Larissa

 
Às 8 de junho de 2011 às 14:45 , Anonymous Anônimo disse...

Clecio

Boooooa Mandrake!!

 
Às 8 de junho de 2011 às 15:24 , Anonymous Anônimo disse...

Encontro na poesia de Guilherme Peruchi laivos daquilo que foi o romantismo do Sec. XVIII e XIX, com imagens idealizadas do amor, mais utópicas ou não, o amor em Guilherme Peruchi é sempre um altar idílico por alcançar, e a mulher é o objecto desse mesmo Amor, mas o que mais interessa sublinhar neste jovem poeta, é que a sua poesia lhe sai da alma, de um amor quase sofrido ou trágico, de alguém que pugna por querer, mas que ainda não tem, por isso ele "roga": Quem? o sujeito poético que diz: " De mãos dadas seremos felizes", enfatisando, que ainda não é," Para fecharmos as cicatrizes" ideia de que o amor dói, e que o fogo é quase como purificador dessa mesma dor de amar "Corpo do qual me mata de calor,pois o sangue entra em erupção." Como disse um dia Luís de Camões: " Amor é fogo que arde sem se ver" e com isto culmino para o felicitar.

Manuel Feliciano


Post Scriptum:"Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu." http://pt.wikipedia.org/wiki/Romantismo

 
Às 8 de junho de 2011 às 17:28 , Anonymous Alice Bianchini disse...

Belíssima e delicada homenagem!

 
Às 9 de junho de 2011 às 15:38 , Anonymous Dinah Patricia Gagno disse...

Adorável e delicado como sempre.
Beijos

 
Às 9 de junho de 2011 às 17:45 , Anonymous Anônimo disse...

A utilização de palavras simples e delicadas, ao qual torna o poea ainda mais cativante. Esta súplica por sua amada.
Parabéns, Guilherme!
Roberta Trad.

 

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