Soneto do beijo por vir
Calejado pelo sereno lírico
Não há mais fármaco com eficácia
Capaz de abster-me de um satírico
Ósculo revestido de audácia
Sôfrego para queimar-me a dois
Trançado em tuas belas entranhas
Rebento pospomos para depois
Um amor com todas as artimanhas
Enigma até então afastado
Impavidez disponho para tê-la
Versejo sentimento requintado
A luz dos teus olhos há de surgir
Deflagrando-te até derretê-la
Com nosso beijo que está por vir...
(guilherme peruchi – vinte e nove de agosto de dois mil e onze)
2 Comentários:
delicia, delicia, assim vc me mata!!!rsrsrs
Sempre supreendendo, primo!! Lindo!!
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