quarta-feira, 23 de maio de 2012

Arquiteto nosso direito de ser feliz


Saltito travesso por nossa verve de calor,
atento às desditas de uma má impressão.
Ostento intento de adentrá-la o coração,
razão pela qual eu vislumbro a bela flor.

Livre de percalços impeditivos do apreço,
sigo otimista repudiando amores errantes.
Visualizo nosso bem bom no teu endereço,
assim te mostro afago que nunca viu antes.

Derreter-me-ei no agraciar das mordidas,
lambuzaremo-nos aflitivos cientes do após.
Um amor deslumbrante não deixa feridas.

Refuto distância para expor minha calma,
desinibidos propensos a atar todos os nós.
Te amo inteira e me hospedo na tua alma!

(Guilherme Peruchi | 23 de maio de 2012)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Soneto ao acaso mais esperado


Fui virtuoso ao lisonjear um retrato teu,
crédulo de que tal afago morreria em si.
Urge o acalanto do anseio que não pedi,
com carinho te concedo um abraço meu.

Desfaço todos os estorvos para ir ao fim,
ambiciono afeto advindo de ato natural.
Suporto o que for até trazê-la para mim,
profetizo a união de mais um belo casal.

Extirpo vício para ter beijo de maracujá,
assim cuido de mim e ganho outro acolá.
Por este zelo atento estendo minha mão.

Defiro esta confluência no plano afetivo,
extermino a razão ao me tornar emotivo.
Quando incendiamos é culpa do coração!

(guilherme peruchi | dezoito de maio de dois mil e doze)