sexta-feira, 18 de maio de 2012

Soneto ao acaso mais esperado


Fui virtuoso ao lisonjear um retrato teu,
crédulo de que tal afago morreria em si.
Urge o acalanto do anseio que não pedi,
com carinho te concedo um abraço meu.

Desfaço todos os estorvos para ir ao fim,
ambiciono afeto advindo de ato natural.
Suporto o que for até trazê-la para mim,
profetizo a união de mais um belo casal.

Extirpo vício para ter beijo de maracujá,
assim cuido de mim e ganho outro acolá.
Por este zelo atento estendo minha mão.

Defiro esta confluência no plano afetivo,
extermino a razão ao me tornar emotivo.
Quando incendiamos é culpa do coração!

(guilherme peruchi | dezoito de maio de dois mil e doze)

1 Comentários:

Às 18 de maio de 2012 às 08:40 , Anonymous Anônimo disse...

Pra mim, perfeito.

Perfeito pra mim.



Italianinha.

 

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