Entre fantasias, doces e acasos (II)
Belo rosto leviano que arrebata o desabrochar do nosso enlace. Intento de violência pacífica nesta quermesse de amabilidade facial. Sou travessura na feitura do beijo roubado no meio da rua durante uma chuva minha e sua. Peco pelo excesso de pretensão para que na prática não haja economia quando o amor meigo entrar em ação na cama e no chão.
Externo anseio regado de confiança no intuito de manuseá-la na condição de minha noviça desinibida. Razão pela qual enalteço a emoção da carícia que ganhará em primeira mão. Encanto feminino que me enquadra no desígnio de fazermos malabarismo dentro de um quarto escuro. Impetuosidade me sobreveio ao ter conhecimento de sua existência visto que quando fecho os olhos me vejo deitado com embaraço.
Resta-me protagonizar devaneios para fazê-la atriz dos meus delírios conscientes. Amável traquejo de sussurrar meu nome de forma abreviada ao me pedir um aconchego cheio de bom cheiro. Paro de respirar por um instante por ficar ofegante com seu mais do que maravilhoso semblante. Aos quatros cantos choraremos de saudade do ápice carnal em termos de relação sentimental.
Urgentemente requeiro um confronto para que as lágrimas de sangue se tornem suor de amor. Laços estreitos existirão se houver perdão nos momentos de desatenção com a outra parte em questão. As suas curvas enfeitiçam a magia que me vicia e contagia. Lareira não haverá no embate labial porque o circo vai pegar fogo.
Uma vez de mãos dadas jamais me furtarei de me lembrar das nossas saliências apaixonadas. As vozes silenciosas advindas dos nossos mimos denunciam recíproca cumplicidade. Na direção dos ventos afetivos flutuo no céu da sua boca. Aquecido por seus abraços me derreto com as chamas do seu amor!
(guilherme peruchi | dois de dezembro de dois mil e onze)
1 Comentários:
Este meu amigo querido é muito chique, bem!
Beijos,
Fe
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