Dois amores se amando é amor (II)
Soluço no descompasso das retinas
Me engasgo pelas seivas deste suor
Ao me despir visto a camisa do amor
No encalço do enlaço ando descalço
Me livro solto por estar bem acolhido
Reorganizo elementos de esperança
Despedaço pudores dentro do casal
À noite me decomponho em solidão
Invenciono adereços para te morder
Desfaço as pazes para ser lembrado
Me equilibro com o trepidar do após
Em apuros me cuido nos lembrando
Me contraponho aos tatos regrados
Nos ventos mais sem rumo me solto
Com tua umidade mato minha sede!
(guilherme peruchi | vinte e oito de outubro de dois mil e onze)
4 Comentários:
Assim vc me mata, rs!
A transpiração do amor no contacto dos corpos nas trevas das madrugads, somente as estrelas sobre o cricaré como testemunhas. Isso é muito, eu sei.
Esta muito bem explicado. Parabens!
Meu amigo, realmente observo uma boa evolução nesta empreitada. Continue firme, porque o sr. está em franco progresso. Meus sinceros parabéns! Abraços, Antônio
Vc "brinca" com as palavras. Como sempre, incrível!!!
Camila
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