sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Uma morena encantadora (VIII)



Infecto de saudade inebriante,
sedicioso no deleite de morfina.
Tocado pelo amor triunfante,
única menina em minha retina.

Resides no leito do meu ser,
atriz exclusiva do meu espírito.
Não há mais nada a esconder,
deténs meu apreço irrestrito.

No cabedal de afeto, renasço.
Na esteira da carícia, percorro.
O bem bom do amor, eu faço.

A ventura pôs se em cartaz...
Mas só, ponho-me em choro,
e ao teu lado, respiro em paz!

(guilherme peruchi | 30 de setembro de 2011)

6 Comentários:

Às 30 de setembro de 2011 às 21:52 , Anonymous Anônimo disse...

Mto bom Gui! ;)))

 
Às 1 de outubro de 2011 às 12:10 , Blogger jorgenv2005 disse...

Um autor nunca saberá o verdadeiro valor de sua obra, até mesmo porque ela não se completa ao término da escrita ou ao fim do espetáculo e sim viaja completando mentes aflitas e sedentas de boa literatura mexendo com sentimento e tocando de forma conflitante no coração dos receptores assim, como um quadro e visto diferentemente em varia interpretações no passar dos seculos a literatura passe-a na imaginação de quem a recebe com graça. Assim podemos aplaudir por que o aplauso e ação involuntária que temos para manifestar o sentimento da arte, diferente das palmas que usamos nas festas de aniversário.

 
Às 1 de outubro de 2011 às 13:57 , Anonymous Gloria Dávila Espinoza disse...

A poesia e a mesma luta pelo amor, um caminho que Deus abriu para nos, só ele sabe que seu poema fica cheio desse jeito de ser das almas que moram no limbo como os meninos.

 
Às 2 de outubro de 2011 às 15:01 , Anonymous Malu disse...

Muito lindo!

 
Às 2 de outubro de 2011 às 16:21 , Anonymous Cecília disse...

Gui, vc é maravilhoso! Bjos

 
Às 3 de outubro de 2011 às 22:12 , Anonymous Anônimo disse...

"A aventura pôs se em cartaz...
Mas só, ponho-me em choro,
e ao teu lado, respiro em paz!"

Guilherme, um verso brilhante.

A referida aventura se descortinou repentinamente aos meus olhos atentos, cabendo a mim o dever de escolher pela emoção em vivenciar o íntimo da alma feminina desejada. Uma doçura. Calada encanta. Sorriso tímido, mas provocador.

(...)

Em meio a preocupação em ser um nato e sincero galanteador, surge um comentário indigesto - imperceptível aparentemente, contudo, profundo e doloroso, ao passo que sinto-me perder o equilíbrio na incessante procura em obter a satisfação desejada pela mulher genuína.

Ao final, seja qual for a minha reação ou a postura dela diante de cada assertiva ditada em um timbre de voz suave e gentil, surge uma certeza: a sua mera atenção ao que digo e o seu carinho são duas peculiaridades que, em conjunto, fazem-me acreditar que ainda posso viver e acreditar que a conquistarei, menina encantada.

Seres humanos refletem e, quando agem, precisam aliar a teoria com a vivência prática de maneira espontânea, coesa e surpreendentemente encantadora.

Agir de forma abrupta ou distorcidamente ao que pretende a fêmea desejada, pode representar um desfecho trágico cujo final seja a separação unilateral e o desgosto repentino pela vida.

O choro é inevitável e a oportunidade de recomeçar é uma faculdade que deve sempre ser aprimorada.

Guilherme, um grande abraço!

G1 (Glaucio)

 

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