quarta-feira, 25 de julho de 2012

O amor cuida de mim




A estridência do beijo dita toda regência corporal. Os fluídos da pele foram frutos de um amor idealizado. A mais profícua relação resiste aos contratempos naturais. Quando de mãos dadas pelas ruas o vento sopra na mesma harmonia. Uma rosa branca representa o mais singelo presente. Nas profundidades deste mistério renasço como um anjo travesso. Um pouco de bebida autoriza nosso inconsciente ditar as regras do amor. No começo do encontro roupas e cheiro. No final do encontro trajes indígenas com cheiro de paixão. Abraço com beijo seco de cumprimento fica melhor depois do vinho seco. Por meio do bom humor o amor fica mais temperado. Construo conexões de desejos para desaguar nos braços teus que me aquecem. ‘Se o amor é fantasia eu me encontro ultimamente em pleno carnaval’.

(Guilherme Peruchi | 25 de julho de 2012)

terça-feira, 3 de julho de 2012

Arquiteto nosso direito de ser feliz (II)


Volúpia extenuante responsável por minha perda de rumo. Árdego anseio de transitar por tua superfície mítica. Na cor do fundo dos teus olhos vejo esperança. Uma catarse de almas há quando a paixão bate à porta. Amor asseado requer transposição de pensamentos pessimistas. Discussões de relacionamento se esvaem quando os beijos se encaixam e o corpo se torna um. Usurpo teu coração na fúria de te amar em paz. Protagonizo esta façanha em prol de uma descendente. Este beijo que me machuca igualmente me apaixona. Tornamo-nos chamas por meio de uma dialética silenciosa marcada por pegadas resolutivas. Esboço mimo em letras porquanto em matéria de pele elogiamos o pecado. A pureza desta relação sobrevém do certame ocorrente debaixo dos cobertores. Quem tem um amor especial sabe que a vida vale a pena!(Guilherme Peruchi – 03 de julho de 2012)