Uma morena encantadora (VIII)
Infecto de saudade inebriante,
sedicioso no deleite de morfina.
Tocado pelo amor triunfante,
única menina em minha retina.
Resides no leito do meu ser,
atriz exclusiva do meu espírito.
Não há mais nada a esconder,
deténs meu apreço irrestrito.
No cabedal de afeto, renasço.
Na esteira da carícia, percorro.
O bem bom do amor, eu faço.
A ventura pôs se em cartaz...
Mas só, ponho-me em choro,
e ao teu lado, respiro em paz!
(guilherme peruchi | 30 de setembro de 2011)