quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O coração tem a palavra

Tua delicadeza singular traduz uma mulher
da estirpe daquela que já nasce iluminada.
Vejo que teu pensamento também me quer
misturando-se com este que te faz amada.
Uma bela história de amor deve ser sincera
tendo em vista a correspondência da união.
Na estação das flores teu beijo me dilacera
inaugurando a primavera do meu coração!
Quem ama zela pela beleza do sentimento
cuidando com destreza do seu bem querer.
O amor com respeito censura o sofrimento.
Valorizo o feitiço pelo qual me contaminei.
A tua magia tem paixão para dar e vender.
Amo-te de tal forma como jamais imaginei!

(guilherme peruchi – vinte e seis de janeiro de dois mil e onze)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Como se descortina o amor

No escuro da claridade de janeiro
bateu-me uma certeza inesperada.
A paz insana de beijá-la por inteiro
tornou-te a estranha mais amada.
Ao teu encontro por pensamento,
vi que sofro por uma bela relação.
Meu zelo é com despreocupação,
sumo e volto a qualquer momento.
Amor real se cria artificialmente,
pois no antagonismo surge prazer.
O bom conflito nasce sutilmente!
Beija a minha boca até me matar...
Lembre-se de não seguir as regras
e reapareça cheia de amor pra dar!

(guilherme peruchi – vinte e três de janeiro de dois mil e onze)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Mastigo teu calor

A sede de pecar traz alimento
O choro silencioso faz barulho
A paixão suscita fática solidão
Na perdição conclamo o amor
Teus sinais me confundem da
cabeça aos pés mas por dentro
eu te devoro! Mastigo teu calor
Angustiar-se simboliza a beleza
No acerto o romance retroage
Na discórdia há projeção carnal
Bom homem faz o imprevisível
A boa pegada vem de surpresa
Na tristeza da saudade eu sorri
Quando me vir fique por perto
Pois colocarei o atraso em dia!

(guilherme peruchi – vinte um de janeiro de dois mil e onze)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Nova dissertação sobre o amor!

Nova dissertação sobre o amor! Que me perdoem se eu insisto nesse tema, mas não sei fazer poema ou canção que fale de outra coisa que não seja o amor... Saudades, como falo sobre a tristeza sem lembrar-me de algo bom? Impossível, confirma? Nunca mais ouvi falar de amor... Quem é do pedaço compreende as expressões em itálico, quem não é há de permanecer alienado pela melodia alienígena.

Às vezes não entendo simplesmente como há tanto bem querer. Será que o amor é isso? Se é feitiço vou jogar flores no mar... Estou enfeitiçado, sim. A paixão chegou e ficou. Fez residência fixa na mesma perspectiva que o fajuto metalúrgico solidificou sua sucessora. O amor natural faz mal pela intensidade assustadora. Pele abundante de frescor, nosso sucessor será a mistura da cor do nosso amor!

Se há uma coisa que não me canso, afirmo com prontidão que é o nosso encontro em todos os sentidos. Retrato em forma de letras daquilo que está em extinção. Desafio a nobreza de quem há de desfrutar de um caso mais autêntico do que este. Não há, os demais sorriem dentro das devidas delimitações, entretanto escrevemos o amor desde os tempos de outrora na prática, na teoria, na convivência e nos sonhos indecifráveis.

Quanta paz de espírito! Assim respiro diariamente, porque sou feliz. Há uma pequena menina que me completa e me faz uma imensa falta. Quando se passa muito tempo, choro sua ausência. Nesta solidão, sinceramente me resta levar todo prestígio de carinho e amor à sua presença dentro de mim. No vagar unilateral do diálogo, se tento me comunicar contigo, o amor imediatamente me responde com clareza.

Seus olhos clamam por nosso café após o almoço. As confissões durante the godfather reafirmam as correspondências eletrônicas do início da fraterna relação. O ice cream de domingo é marca registrada. As antigas quintas-feiras são inesquecíveis. As refeições ao acaso são queridíssimas. Quando bebemos, nos entregamos sem pudor. E quando nos entregamos, celebramos o amor!

(guilherme peruchi – quatorze de janeiro de dois mil e onze) 

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O amor é incompreensível...

Beijos causam trepidações!
Vinho, desordem dos lençóis.
Amor, real sentido da vida.
Distância, solidão, carência.
Presença, paixão, ardência...
Quem não ama, não existe!
Amar é para quem se ama,
amores se amam na cama.
Sempre quis, persisti, sorri.
Vivo, persisto, amo, amor!
Quem chora rejuvenesce.
Orgulho, preceito do final.
No mistério de nós dois,
padeço de feitiços insanos!
O amor é incompreensível...

(guilherme peruchi – onze de janeiro de dois mil e onze)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Delícia, apaixonante, errante, minha!



Delícia, apaixonante, errante, minha!
Beije-me, mas depois fique inerte.
Apresento-te o amor com um olhar.
O coração que bate é o que sofre.
Suavemente, ambos entrelaçados.
Na distância, sofremos. Assim é bom!
Faz tempo que não sofro de amores...
Menina fina! Ajude-me a sofrer?
Abrace-me, mas depois me beije.
No calor, sinto frio apaixonante.
No frio, nosso amor é deslumbrante.
Quero teu corpo, sua energia, quero.
Desejo mais, desejo nosso desejo...
De um amor sem segredo e sem dor.
Um caso delicado com respeito!
Nosso amor é o que há de mais fino...

(guilherme peruchi – oito de janeiro de dois mil e onze)