sábado, 22 de janeiro de 2011

Mastigo teu calor

A sede de pecar traz alimento
O choro silencioso faz barulho
A paixão suscita fática solidão
Na perdição conclamo o amor
Teus sinais me confundem da
cabeça aos pés mas por dentro
eu te devoro! Mastigo teu calor
Angustiar-se simboliza a beleza
No acerto o romance retroage
Na discórdia há projeção carnal
Bom homem faz o imprevisível
A boa pegada vem de surpresa
Na tristeza da saudade eu sorri
Quando me vir fique por perto
Pois colocarei o atraso em dia!

(guilherme peruchi – vinte um de janeiro de dois mil e onze)

3 Comentários:

Às 22 de janeiro de 2011 às 00:37 , Anonymous Renato Ziviani disse...

sabias palavras redigidas pelo senhor mestre!!!
meus parabéns!!!

 
Às 22 de janeiro de 2011 às 00:40 , Anonymous Anônimo disse...

Huuuum... me identifiquei tanto com esse conto... bem caliente esse... curto e tocante!
By "Baby"

 
Às 26 de janeiro de 2011 às 10:26 , Anonymous Anônimo disse...

"O choro silencioso faz barulho"
Essas antíteses ou paradoxos (não sei ao certo) são características certas nos seus poemas. Fica realmente muito bom e deixa a coisa toda meio confusa, louca, assim como nos deixa o amor.
Tá lindo!

Pequena

 

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