terça-feira, 24 de agosto de 2010

Soneto ao amor que nascerá

Calo-me por um breve instante,
sensato que a dor logo passará.
Tornar-me-ei seu justo amante,
saciada por inteira a flor ficará.

Por trepidações internas somos
todos reféns deste padecimento.
Desilusão: trevas do sofrimento,
doce acalanto do qual choramos.

Resolve-se dor de amor quando
há bilateralidade nas intenções.
Pretendente gentil vive paixões.

Do pranto inerte nasce a chama.
Censuro ausência de persistência,
homem verídico preza sua dama...

(Guilherme Peruchi – 24 de agosto de 2010)

1 Comentários:

Às 25 de agosto de 2010 às 13:04 , Anonymous manuel feliciano disse...

Gostei muito do soneto, que contrapõe o amor ao sofrimento, não obstando, que de seixe de lutar por quem se ama, pois o amor é um desafio.


manuel feliciano

 

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