sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Assim que se faz

Beijo seu boca desejando sua superfície física que nos alucina em demasia feito os mais proibidos pecados dos quais sei que chamam atenção mas sou eu quem tenho acesso ao deleite que me dá leite assim que seu suspiro nos cria uma cria. Estou à disposição da sua pele rumo ao próximo passo que traduzirá a retirada dos nossos pudores morais na propícia exatidão do perdão que não haverá por causa do amor pressupor firme pegada na concretude do fogo que nos queima. Pode sorrir porque a sorte bateu à sua porta entrando sem pedir nenhum tipo de licença para oferecer-lhe o que até então inexistiu um sequer que pudesse dar conta do recado a ponto de fazê-la sentir-se com sede de se fazer mulher!

(Guilherme Peruchi – 20 de agosto de 2010)

1 Comentários:

Às 15 de setembro de 2010 às 13:16 , Anonymous manuel feliciano disse...

Gosto muito do seu romantismo, e do seu tabuleiro de palavras, amor asssociado ao pecado mundano, o final ficou muito bom, existencialista!!

 

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