sexta-feira, 30 de julho de 2010

Soneto ao resultado da paixão

Falta-me ar por esperar nosso retorno
marcado para o último dia da semana.
Meus olhos me encharcam com choro
surgido pela dor de quem se apaixona.

Impossível esquivar-se deste mal-estar
que nos aniquila sem direito de defesa.
Degusto seu íntimo desejando te amar
invenção mais bonita da mãe natureza.

No declínio da estabilidade emocional,
a nossa saúde mental vai de mal a pior
considerando-se que sofrer é anormal.

Decidido quero este mistério da paixão
responsável por fazer-me real sofredor.
Nosso amor nasce do fundo do coração!

(Guilherme Peruchi – 30 de julho de 2010) 

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