sexta-feira, 16 de julho de 2010

Há veracidade na forma pela qual toco seu coração

Portando-se feito estilo antigo nas flores que perfumam nosso encontro. Calçado curto que exalta a sinceridade de nossas realidades físicas. Por outra banda, nada desencanta meu prestígio a sua queimação química que compromete meu senso de equilíbrio no sentido de apossar-me do que é meu por jus a nossa recíproca paixão. Jeito suave de acompanhar-me, prossiga dessa forma aos braços meus que sou seu.


Quando há retardo em nosso sempre fresco beijo, fico imediatamente sem chão. Seguindo esta perspectiva, alivio-me por saber que nosso abraço consiste na mais precisa legenda romântica . Há carinho, há vontade íntima, há saudade, entretanto dentro do seu ser feminino o respeito de fazê-la mulher satisfeita se faz presente desde o momento pelo qual manifestei todos meus hormônios fertilizantes.

Se verso acerca de temática distinta no recorte que trabalho costumeiramente, chama-me atenção a própria inspiração que justifica todo este prestígio. Sabemos que este inesperado contato labial nos faz passar mal quando nos damos conta que este delírio de saliva retrata o fruto genuíno da nossa cria feminina mais do que genial que virá. Se puxares a genitora, paderecei de ciúmes salutares ambiguamente nas devidas proporções razoáveis.

Cria-se o amor naturalmente, mas recriamos a flor com nossa semente romântica que não nos mente. Mete-se todo sentido ao passo que mede-se nosso igualável sentimento de amor. Encosto na minha menina, rapidamente levanto-me para adentrá-la nos seus mais puros caminhos interiores cardíacos, também. Ressoa-se assim todo harmonia proveniente das nossas pretensões mais inconscientes que visam perpetuar-nos.

Siga seu estilo. Continue sendo sempre esta menina que conquistou-me. Profira seus sentimentos mais puros e insanos. Não pense duas vezes quando pensar em nosso amor em primeiro lugar. Seja sensata, seja (continue!) minha menina, sinceramente sei que hei de tê-la nos braços meus que confortar-lhe-ão no apagão que favorecerá nosso encontro conjugal tão esperado que há de se perfazer no calar de nosso despimento.

Nascendo, rompendo, rasgando, tomando meu corpo e então, eu chorando, sofrendo, gostando, adorando, gritando... Que prazer meu sistema nervoso comunicar-me quando seguro suas mãos e sinto a complacência da honestidade de sua epiderme. Seus segredos eu confesso no altar da nossa confraternização libidinosa. Há veracidade na forma pela qual toco seu coração de menina que deixa-me cada vez mais menino, da mesma forma que a paixão hospeda-se em definitivo neste espírito que celebra o nosso amor!

(Guilherme Peruchi – OAB/ES 16.878 – 16 de julho de 2010)


1 Comentários:

Às 17 de julho de 2010 às 05:07 , Anonymous Henrique TC disse...

Muito bom, a cada dia que passa nos tornamos melhores com essas palavras. vlw

 

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