terça-feira, 13 de julho de 2010

Soneto à dor que logo partirá


No silêncio desta madrugada sinto reflexão,
que trata sobre nosso começo mais singelo.
Inexiste remédio para salvar dor de paixão,
com efeito frente ao nosso caso mais belo.

Assim recorri a um elegante filme de amor,
que apenas trouxe-me ainda mais nostalgia.
Senti-me no papel de portador da linda flor,
presenteado pelo dengo que ganhei um dia.

Decifrando seu instinto que sei que mereço,
subitamente minha alma guarda seu cheiro,
em alto grau lágrimas descem a todo preço.

A tristeza que nos separa chama-se saudade,
basta beijá-la inteira para corrigir este erro.
Se o coração sorrir é amor: fresca novidade!

(guilherme peruchi – treze de julho de dois mil e dez)

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