segunda-feira, 7 de junho de 2010

Soneto ao amor em vão

A um passo do precipício lírico
clamo-te por minha desventura.
Auxilie-me a não fazer loucura,
senão a morte traz-me suplício.

Defender-me dos males de amar
torna-se delicado sem antídoto.
No deserto de receio eu agonizo,
apenas teu beijo pode me curar.

Soluço minha morte derradeira,
vendo-te minha dama primeira,
Entreguei-te meu choro em vão.

Sepultem-me no leito de um rio
de janeiro extenso de luz e brio.
O amor matou-me do coração!

(Guilherme Peruchi - 07.06.10)

3 Comentários:

Às 7 de junho de 2010 às 00:57 , Anonymous Henrique Gava disse...

Justíssimo nnobre amigo!!

 
Às 14 de junho de 2010 às 05:47 , Anonymous FP disse...

POR QUE, VEZ OU OUTRA, PEDE-SE PARA MORRER?
NO FUNDO, TEMOS SEDE DE VIVER MESTRE...
SÓ QUEREMOS MATAR NOSSA DOR!

 
Às 14 de junho de 2010 às 19:55 , Anonymous noelle disse...

a um passo do precipício lirico.
MUITO BACANA.

beijos!

 

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