Soneto ao amor em vão
A um passo do precipício lírico
clamo-te por minha desventura.
Auxilie-me a não fazer loucura,
senão a morte traz-me suplício.
Defender-me dos males de amar
torna-se delicado sem antídoto.
No deserto de receio eu agonizo,
apenas teu beijo pode me curar.
Soluço minha morte derradeira,
vendo-te minha dama primeira,
Entreguei-te meu choro em vão.
Sepultem-me no leito de um rio
de janeiro extenso de luz e brio.
O amor matou-me do coração!
(Guilherme Peruchi - 07.06.10)
3 Comentários:
Justíssimo nnobre amigo!!
POR QUE, VEZ OU OUTRA, PEDE-SE PARA MORRER?
NO FUNDO, TEMOS SEDE DE VIVER MESTRE...
SÓ QUEREMOS MATAR NOSSA DOR!
a um passo do precipício lirico.
MUITO BACANA.
beijos!
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