segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Perfume singular do ato final

Navego por suas correntes salivares
absorvendo as impurezas da sua alma. 
A infeliz curiosidade surge na certeza
de ganhar beijos em cima e embaixo. 
Adormeço em sua comissão de frente
repleto de tristeza no fino degustar.
Desbravo seu ventre como inocente
ciente do caminho que não tem volta.
Na falta de seu relaxamento fico feliz
posto que te satisfaço mesmo de vez.
Deliciando-se por cima fujo por baixo
neste instante comungo sua santidade.
Movimentos lentos anunciam rapidez
olhares que se cruzam logo se perdem.
Cobertores de dores guardam o cheiro
de um perfume singular do ato final...

(Guilherme Peruchi – 23 de agosto de 2010) 

5 Comentários:

Às 23 de agosto de 2010 às 22:31 , Anonymous Anonymous disse...

mais é apaixonado demaaaaaissss! hehe

 
Às 23 de agosto de 2010 às 23:52 , Anonymous Samya Peruchi disse...

rapazzzzzzzz!!!
esse ficou bom hein??!! forte, tenso!!!
nada de apaixonado...achei bem...tesudo!!
bjokas querido!

 
Às 24 de agosto de 2010 às 00:36 , Anonymous Juliana disse...

Parabéns mais uma vez,Gui. Delícia de texto, e inteligente.Bjus

 
Às 24 de agosto de 2010 às 19:01 , Anonymous manuel feliciano disse...

Bela foda!puro tesão, com um belo final,
mas será que ela tinha assim a alma tão impura?


ai, foder sempre associado, ao pecado carnal,
que a alma não controla!!!


poeta manuel feliciano

fodam sempre com muito carinho
as mulheres merecem, sem elas o
mundo era demasiado imperfeito!!!!

 
Às 4 de setembro de 2010 às 09:52 , Anonymous Manuel disse...

Grande poema-isso antíteses, o poeta não tem limites, o poeta contraria tudo, bagunça tudo, parabéns!!!!


belooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!

este quebrou, aleijou, mordeuuuuuuuuu


de um ensejador poeta


manuel felciano

 

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