sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Nova dissertação sobre o amor!

Nova dissertação sobre o amor! Que me perdoem se eu insisto nesse tema, mas não sei fazer poema ou canção que fale de outra coisa que não seja o amor... Saudades, como falo sobre a tristeza sem lembrar-me de algo bom? Impossível, confirma? Nunca mais ouvi falar de amor... Quem é do pedaço compreende as expressões em itálico, quem não é há de permanecer alienado pela melodia alienígena.

Às vezes não entendo simplesmente como há tanto bem querer. Será que o amor é isso? Se é feitiço vou jogar flores no mar... Estou enfeitiçado, sim. A paixão chegou e ficou. Fez residência fixa na mesma perspectiva que o fajuto metalúrgico solidificou sua sucessora. O amor natural faz mal pela intensidade assustadora. Pele abundante de frescor, nosso sucessor será a mistura da cor do nosso amor!

Se há uma coisa que não me canso, afirmo com prontidão que é o nosso encontro em todos os sentidos. Retrato em forma de letras daquilo que está em extinção. Desafio a nobreza de quem há de desfrutar de um caso mais autêntico do que este. Não há, os demais sorriem dentro das devidas delimitações, entretanto escrevemos o amor desde os tempos de outrora na prática, na teoria, na convivência e nos sonhos indecifráveis.

Quanta paz de espírito! Assim respiro diariamente, porque sou feliz. Há uma pequena menina que me completa e me faz uma imensa falta. Quando se passa muito tempo, choro sua ausência. Nesta solidão, sinceramente me resta levar todo prestígio de carinho e amor à sua presença dentro de mim. No vagar unilateral do diálogo, se tento me comunicar contigo, o amor imediatamente me responde com clareza.

Seus olhos clamam por nosso café após o almoço. As confissões durante the godfather reafirmam as correspondências eletrônicas do início da fraterna relação. O ice cream de domingo é marca registrada. As antigas quintas-feiras são inesquecíveis. As refeições ao acaso são queridíssimas. Quando bebemos, nos entregamos sem pudor. E quando nos entregamos, celebramos o amor!

(guilherme peruchi – quatorze de janeiro de dois mil e onze) 

7 Comentários:

Às 14 de janeiro de 2011 às 12:08 , Anonymous Anônimo disse...

É todo esse AMOR que eu sinto e quero continuar a sentir…
Gabriela N.Peruchi

 
Às 14 de janeiro de 2011 às 12:28 , Blogger Unknown disse...

Grande Dr. Guilherme!

É importante falar de amor, sobretudo, na novela em que todos nós contracenamos.

Parabéns!

Marinho!

 
Às 14 de janeiro de 2011 às 16:27 , Blogger Clécio Lemos disse...

Esse é o eterno apaixonado Guilherme Peruchi. Mandrake!

 
Às 14 de janeiro de 2011 às 18:25 , Anonymous Anônimo disse...

Como em todos os textos anteriores, o conteúdo tem palavras muito ricas e bem elaboradas.
Parabéns.
Liana R. de Bastos

 
Às 18 de janeiro de 2011 às 10:23 , Blogger Karina Merlo disse...

Fantástico, meu amigo!
Finalmente alguém celebra e homenageia o amor como deve ser feito!
Parabéns!

Karina Merlo - Salvador, BA

 
Às 18 de janeiro de 2011 às 23:50 , Anonymous Anônimo disse...

Quem sabe um dia eu não sou a inspiração de um conto seu...

 
Às 22 de janeiro de 2011 às 16:51 , Blogger Unknown disse...

Lorena Caran

Muito lindo...e me parece tão real!!... Parabéns!

 

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