quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vivo os mistérios do amor apaixonado

Detenho uma cratera horripilante
bem fixada no alicerce do meu ser.
Se respiro distorço meu semblante
com o choro que era de se prever.

Insuportável encarar este pedaço,
não há cura para pane interiorana.
Desencontro nos traz estardalhaço,
desesperado com a mente insana.

Extrema necessidade se faz presente
no sentido de capturá-la ferozmente.
Silencie-se e venha para o meu lado.

Seremos resultado de um corpo só,
saudade bate extirpando-me sem dó,
vivo os mistérios do amor apaixonado.

(Guilherme Peruchi – 02 de setembro de 2010)

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