domingo, 13 de fevereiro de 2011

Nossa roupa de cama presencia o pecado

Sou livre quando um amor me prende
Aprecio o momento que brigo pela paz
Adormeço com os pesadelos mais puros
Juro o carinho que não conseguirei dar
Beijo teu semblante que me atormenta
A pele molhada debanda se te esquento
Fervo ao escutar tuas juras impossíveis
Adoro ser enganado por tua voz honesta
Perdoe-me por realizá-la além da conta
Nossa roupa de cama presencia o pecado
Sinto calor relembrando nossa acústica
Pervertido sou com mimos inesperados
Protejo teu íntimo com muita dispersão
Exijo teu esforço quando fico por baixo
Aniquilo os dias impróprios sem reclamar
Bato de frente se houver plena harmonia
Precisamos nos desfrutar na discórdia
Suculência peculiar entre quatro paredes
Assumo a esplendor do atrito corporal
Ao te satisfazer eu assino meu nome lá...

(guilherme peruchi – treze de fevereiro de dois mil e onze)

2 Comentários:

Às 14 de fevereiro de 2011 às 11:34 , Anonymous Anônimo disse...

Eu gosto muito destes assim! rs

 
Às 21 de fevereiro de 2011 às 11:59 , Blogger Mayara Gabriela disse...

Sempre me encantou os paradoxos, as antíteses... e o que não é a vida se não a maior de todas as antíteses? Vivemos como se nunca fôssemos morrer e morremos como se nunca quiséssemos viver! Adoro ser enganado por tua voz honesta... Poxa vida! Parabéns pelo poema! Amei =)

 

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